No dia 15 de Maio de 2024, X-Men 97 tem o fim de sua primeira temporada e deixa uma bela homenagem às animações dos anos 90.
Na trama os X-men seguem o estilo de animação da sua velha guarda em 1997 e esse se mostra o carisma de toda a historia. A obra foi idealizada por Beau de Mayo, demitido no meio da divulgação dos episodios, mesmo com sua direção de sucesso.
Sucesso pelo motivo de que sabe trazer a originalidade do mundo da Marvel de maneira fluída e que te faz revisitar a infância. Além disso, consegue abordar assuntos sobre as minorias da sociedade e do ciclo de repressão em que muitos podem se identificar nos mutantes.
X-Men 97 é história e constrói história
Saindo da péssima curva que a Marvel tomou, com produções fracas de roteiro e seguimento, foi algo totalmente fora do “Você precisa assistir todos esses filmes para entender esse” que trouxe sucesso ao estúdio.
Ainda assim, a Marvel tem muito a se aperfeiçoar, tendo X-men 97 também como um exemplo, ao ter poucos episodios focados em qualidade do que quantidade, fidelidade aos personagens e pautas internas.
A sensação de família é uma química própia dos X-men. Englobando até os vilões como Magneto, que durante todo o seguimento se mostra um personagem cheio de nuances.
Entretanto a demissão de Beau trás uma sensação de insegurança sobre as próximas temporadas. Segundo ele boa parte da segunda temporada já foi idealizada por ele, porém já não haverá seu envolvimento, o que propicia uma queda de qualidade.
Efeitos e finalidades
Cada personagem tem um poder que recebe uma abordagem épica, desde o Ciclope referenciando os jogos até o Noturno com seus teleportes. Dar peso às mortes trouxe valores, que é o estimado para as continuações.
Sem falar na ótima dublagem dirigida por Sérgio Cantú, no Brasil.
Mas é de se dar o crédito para cada detalhe, desde as participações de hérois fora da equipe, até as claras adaptações feitas fielmente aos quadrinhos. O vilão embora tenha tido uma semelhança bem indireta com Ultron, vilão do filme “Vingadores : Era de Ultron” não incomodou muito além de sua aparição muito tárdia.
Fora a necessidade de melhorar a co-relação do tempo na trama, também há uma necessidade de saber equilibrar o clichê das “Viagens no tempo”. Repetição que é frequente em toda a UCM.
Concluindo, X-men 97 tem nostalgia, romances bons e frustrantes e ações execpcionais ao ponto de preocupar, pois se torna um desafio manter ou melhorar a qualidade em temporadas futuras.
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