No dia 11 de abril ocorreu o lançamento de Fallout pelo prime video, uma adaptação em live action de uma franquia de videogames famosa.
Em um mundo pós apocaliptico, Fallout aborda temas dentro de guerras nucleares e a sociedade de uma forma política que brinca muito com a ficção cientifica.
No Decorrer da historia, Lucy é uma refugiada do abrigo 33 que se vê tendo que explorar o mundo exterior após o sequestro de seu pai. No processo, ela acaba entrando numa série de desventuras.
O Jogo Fallout e o seu sucesso
Sendo alguém que não acompanhou muito a franquia de jogos que perdura desde 1997 pela produtora Bethesda, mas que já tive acesso a alguns jogos, posso dizer com certeza:
A trama não exige que você tenha acompanhado a maior parte dos games. No entanto é necessário que você adote as dinâmicas do mundo sem questionar tanto.
O motivo disto é por não haver explicações constantes sobre algumas coisas como a tecnologia retro/futurista ou a sobrevivência da população erma.
Ainda assim, o desenrolar da historia é totalmente original e fluida, bem construida e com facilidade do entendimento. Basta manter a atenção nos dialógos e detalhes que foram bem elaborados.
Claramente essas questões tem uma solução dentro dos jogos, do mais elaborado até o mais simples. Dá pra perceber isso até acessando o jogo mobile “Fallout Shelter” que fez uma boa propaganda sobre a série ao introduzir os personagens originais do seriado no jogo.
Um Live action de Fallout deu certo?
A trama de refugiados em um bunker, guerreiros em armadura e sobreviventes a beira da loucura juntos é um tiro no escuro, mas a direção de Joseph Nolan fez a diferença.
O Nécrotico foi um personagem bem construido e que rendeu os melhores momentos da série. A razão é porque suas aparições graduais constroem e agregam na narrativa ao trazer profundidade, e a curiosidade em saber o que o tornou como ele é.
A atuação de Walton Goggins, a maquiagem e figurino da equipe dão uma imersão além do esperado. A trilha sonora é a maior responsável pela nostalgia ao relembrar clássicos e ressaltar a ambientação dos réfugios.
Entretanto, algumas cenas, principalmente entre Lucy e Maximus (Ella Purnell e Aaron Moten) são maçantes e tédiosas de se ver, sendo um casal sem muita quimica do meio ao final da série.
Os efeitos visuais dos monstros até a tecnologia e cenário estão espetaculares, e o final trás um investimento ao suspense da próxima temporada.
Conclusão da obra
Fallout, o live action cumpre sua função de adaptar porque se diferencia do comum e começa com a originalidade de seu mundo em apenas 8 episodios.
Acessibilidade ao criar uma historia original é o que destaca a trama pois abre o gancho a novos públicos e possibilidades que criam uma identidade além dos sucessos de The boys ou Invencível, carros chefe do prime video.
Um porém a ser levantado, é que a série peca ao gerar uma aposta de uma segunda temporada elucidativa da primeira. Dessa forma expectativas rondam a solta sobre um desfecho das perguntas sem resposta deixadas ao final.
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