Uma das participações mais intensas da história do BBB é a de Lucas Penteado. Em menos de 15 dias, ele brigou, beijou, bebeu e pediu para sair. Podemos dizer que ele foi o El Niño do confinamento da TV Globo.
Na época, foi incompreendido e, hoje, é idolatrado por quem lembra de sua tragetória. Isso, geralmente, acontece com figuras da nossa história como Jesus, Lula e Nicole Bahls.
O ponto é que, ao que tudo indica, temos nessa temporada alguém que reflete sua atmosfera. Lucas Luigi é o Coringa dos loucos desse BBB24. Após votar em Yasmin Brunet e ter o voto retribuído por, segundo a modelo, ter se decepcionado com o brother, ele enlouqueceu.
Ele disse não ter gostado que a participante subestimou seu conhecimento sobre Sumérios e o Banco de Sementes da Suíça. Caro leitor, todos aqui subestimariam essas informações por sequer acreditar que essas coisas existem.
Além disso, ele ficou assustado com a possibilidade dos seguidores dela o atacarem nas redes sociais. Isso, ele pode ficar tranquilo. A última vez que atacaram um louco, ele deu um tiro na cabeça de um apresentador de talk-show e ganhou o Óscar de melhor ator. Também não podemos idolatrá-lo, o último que fizemos isso se tornou Presidente da República.
Apesar disso, já tivemos a primeira festa e ele não chamou Yasmin Brunet ou qualquer outra loira de Stalin. Para nós, fãs do reality, isso é uma decepção. Mas essa rivalidade, numa ausência de Maycon, na qual estou na torcida pela permanência, tende a ser o grande rival da nepobaby na casa.
Lição de moral
Lucas Luigi está aí para provar que os malucos tem o seu valor. Todo ano o Boninho convoca um louco para dentro do reality e acredito ter chegado a hora de valorizarmos eles.
O seu xará fez o que fez dentro da casa e conseguiu anistia do ódio nutrido pelos espectadores.
Um homem preto que prometeu bater de frente com os preconceitos e, nas primeiras 24 horas de programa, chama a outra participante preta de “macaca” merece uma atenção acerca das suas faculdades mentais.
No fim das contas, a insanidade é o que torna o Big Brother Brasil interessante. Se fosse realizado o psicotécnico nos participantes, esse programa não seria interessante. Ele seria mais um de autoconhecimento, apresentado pelo coach Pablo Marçal.
Espero que fique longe do paredão para que nos gere o mais profundo entretenimento inútil que esse programa pode nos proporcionar.
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