Loco encerra contratos com streamers no Brasil e futuro da plataforma é incerto

Após cinco meses de operação no Brasil, plataforma rompe com streamers e futuro no país fica incerto
Na última segunda-feira (10), a plataforma indiana Loco, especializada em transmissões ao vivo, encerrou os contratos com seus principais streamers no Brasil.
Foto: Divulgação

Na última segunda-feira (10), a plataforma indiana Loco, especializada em transmissões ao vivo, encerrou os contratos com seus principais streamers no Brasil. A informação foi confirmada pelo influenciador Coringa, da LOUD, durante uma de suas lives. Segundo ele, o rompimento não indica falência da empresa, mas uma reformulação no modelo de negócios da plataforma.

Coringa foi direto: “Já respondendo a todos que ainda não sabiam: a Loco encerrou ontem, dia 10, os contratos com os streamers”. Ele ainda afirmou que não recebeu todos os pagamentos acordados, mas acredita que a decisão pode ser positiva a longo prazo. “Do jeito que estava operando, a conta não ia fechar. Então, considero correta a decisão deles de me desligar”, declarou.

Outro criador afetado foi Daniels, também popular no cenário gamer, que explicou com bom humor: “A Loco é como sua namorada que diz: ‘Amor, preciso rever meus pensamentos. Vamos dar uma pausa de três meses’”. A fala sugere que o rompimento pode ser temporário, mas sem garantias.

A chegada da Loco no Brasil

A chegada da Loco ao Brasil foi marcada por grandes promessas e investimentos. Em cerca de cinco meses, a empresa contratou nomes de peso como Nobru, Paulinho o Loko e Yoda. A estratégia de contratar criadores de diversos nichos e jogos gerou expectativa no mercado.

No entanto, a empolgação inicial parece ter perdido força. Alguns streamers, como Yoda, não utilizam mais a plataforma há semanas. A página do influenciador na Loco, por exemplo, não registra transmissões recentes, o que reforça os indícios de uma debandada silenciosa dos criadores.

Até o momento, a Loco não se pronunciou oficialmente sobre os encerramentos de contrato e levanta dúvidas sobre sua viabilidade no mercado competitivo de lives, dominado por gigantes como Twitch e YouTube.


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