Thomas Jolly, diretor criativo da Cerimônia de Abertura das Olímpiadas de 2024 em Paris negou que cena com drag queens tenha se inspirado no quadro “A Última Ceia”, de Leonardo Da Vinci.
Desde a última sexta-feira (26), a Igreja Católica se mostrou indignada, uma vez que representação foi atrelada erroneamente ao episódio bíblico em que Jesus Cristo se junta aos apóstolos antes de ser preso e crucificado.
De acordo com Thomas, a inspiração vem de Dionísio, relacionado como deus do vinho, das festas, do teatro e da alegria e representado na tela “A Festa dos Deuses”.
“A Última Ceia? Essa não foi minha inspiração. Dionísio chega a essa mesa. Ele está lá, por quê? Porque ele é o deus da festa, do vinho, e pai de Sequana, deusa ligada ao rio. A ideia era fazer uma grande festa pagã ligada aos deuses do Olimpo”, afirmou Thomas em entrevista a BMF TV.
“Você nunca encontrará em mim qualquer intenção de zombaria, de difamar qualquer coisa. Eu quis fazer uma cerimônia que cura, que reconcilia. Também que reafirma os valores da nossa República.”, complementou.
Igreja Católica e conservadores se indignaram erroneamente
A Igreja Católica na França afirmou que a Cerimônia com cena interpretada por drags queens apresentou “cenas de escárnio e zombaria do cristianismo, que deploramos profundamente”, afirmou a Conferência dos Bispos Franceses em comunicado.
Políticos ligados a direita, como Marion Marechal, afirmou que “todos os cristãos do mundo que estão assistindo à cerimônia #Paris2024 e se sentiram insultados por esta paródia drag queen da Última Ceia” e acrescentou: “saibam que não é a França que está falando, mas uma minoria de esquerda pronta para qualquer provocação”,
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