Crítica: Pinguim entrega a frieza que Gotham retrata

Em apenas uma temporada, o pinguim deixa imensa qualidade para o DCU
(Foto: Divulgação/HBO)
(Foto: Divulgação/HBO)

No último domingo, 10 de novembro, o spin-off Pinguim liberou o episódio final de sua primeira temporada. Na trama, o público tem o privilégio de acompanhar a história de Oswald Cob, um homem complexo, moldado pela violência e pela máfia de Gotham.

(Foto: DC Comics/Divulgação)

O drama, dirigido por Craig Zobel e Helen Shaver, ocorre na mais recente adaptação do universo do Batman, estrelado por Robert Pattinson. Na nova Gotham, criada por Matt Reeves, mesmo sendo um filme bem executado, não há a oportunidade de os personagens crescerem na narrativa fora da tensão do antagonista, o Charada.

O Pinguim de Gotham

Com atuações, filmagens e figurinos excelentes, destaca-se a maquiagem aplicada em Colin Farrell (Oswald), que é eficaz em “humanizar” o personagem. Surge um Pinguim que representa a frieza de Gotham, trazendo a essência dos quadrinhos para as telas.

(Foto: DC Comics/Divulgação)

Cristin Milioti (Sofia Gigante) aborda as questões de corrupção e máfia em Gotham com um carisma envolvente. Sua atuação no papel de Sofia impressiona e desperta o interesse em acompanhar a carreira da talentosa atriz.

Entretanto, o principal ponto louvável da minissérie no universo da DC Comics é como ela consegue se manter interessante dentro do seu nicho. Além disso, ao evitar participações grandiosas ou fan services e ainda se manter no topo da audiência da HBO por semanas, prova a qualidade em adaptação da série.

(Foto: DIvulgação/HBO)

O Desfecho da obra

Oswald evolui do primeiro ao último episódio, passando de motorista a chefe influente da máfia de Gotham, refletindo a mentalidade de um homem ambicioso. No entanto, o que realmente destaca a trajetória do antagonista é a sua relação com a mãe e a família.

Em nenhum momento fica claro se o Pinguim possui alguma questão mental que influencie os seus atos e até ai a série faz bem em deixar o questionamento. As pistas são evidentes conforme a infância do personagem o desenvolvem até quem ele se torna quando adulto.

O ponto que deixa a desejar, porém, é o desfecho do personagem de Rhenzy Feliz (Victor Aguilar). Embora a presença de Victor sirva ao propósito de aprofundar as questões de caráter de Oswald — que se promove como um “homem do povo” apesar de sua ardilosidade — o personagem adquiriu uma importância em cena que poderia ter sido melhor aproveitada.

A série é um marco para quem é fã das historias do Batman. Pinguim consegue ser uma trama boa e satisfatoria apenas com uma temporada, com um protagonista de ótimo carisma e personagens adequados com a dinâmica da cidade de Gotham.

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The Penguin

The Penguin
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O pinguim se garante como uma ótima obra apenas com 1 temporada, que já se faz o suficiente para a cidade de Gotham de Matt Reeves. O Personagem consegue conquistar o espectador apesar de seu desenvolvimento como um máfioso ganancioso, os demais personagens, mesmo não tão conhecidos aplicam profundidade assertiva ao que uma obra da DC Comics de qualidade deve ter.
O pinguim se garante como uma ótima obra apenas com 1 temporada, que já se faz o suficiente para a cidade de Gotham de Matt Reeves. O Personagem consegue conquistar o espectador apesar de seu desenvolvimento como um máfioso ganancioso, os demais personagens, mesmo não tão conhecidos aplicam profundidade assertiva ao que uma obra da DC Comics de qualidade deve ter.
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