Crítica: Arcane apressadamente encerra um marco

Arcane chega ao fim com segunda temporada

(Foto: Reprodução/Netflix)

No sábado, 23 de novembro, Arcane chegou ao fim de sua segunda temporada no streaming da Netflix. A animação se consagra como a mais cara de todas, e a crítica a seguir contém spoilers.

Jinx ( Foto: Reprodução/Netflix)

Análise dos Atos 1 a 3

Com um intervalo de aproximadamente dois anos entre as temporadas, Arcane mantém seu formato de três atos, com três episódios lançados semanalmente ao longo do mês de novembro. Essa estrutura foi mantida, mas a série impressiona por como conseguiu, em tão pouco tempo, elevar ainda mais sua qualidade visual.

A Riot Games, desenvolvedora dos jogos e da animação, soube equilibrar a estética com a narrativa, criando uma obra que reflete o cuidado e o esforço da produção.

O primeiro ato, apesar do tempo reduzido de produção em comparação à primeira temporada, consegue manter a excelência visual e até aprimorá-la. A série se destaca pela excelente utilização de trilha sonora, que se mescla perfeitamente com as cenas, e pela sofisticação nos simbolismos, criando uma experiência imersiva para o espectador.

VI (Foto: Reprodução/Netflix)

Arcane se encerra abordando temas complexos como classes sociais, traumas e superação de forma profunda e envolvente. Isso aproxima o público de seus personagens e da trama, que é mais do que só uma adaptação de League of Legends. A animação mostra que pode atingir um patamar semelhante ao universo cinematográfico da Marvel, criando uma base sólida para conquistar uma nova geração de fãs.

O Final de Arcane e o que esperar para o futuro

As mortes de Isha e Heimerdinger, em opinião pessoal, não tiveram o impacto esperado, especialmente a de Isha. Sua morte parece desnecessária, mas especialmente quando Warwick sobrevive, não sendo mais o Vander, que isso vêm a tona. No entanto, sua morte tem um peso narrativo importante, pois afeta diretamente a trajetória da Jinx.

Isha (Foto:Reprodução/Netflix)

Por outro lado, o sacrifício de Heimerdinger, embora importante, foi tratado de forma apressada e não recebeu a valorização que merecia. Na verdade, o terceiro ato da temporada, de maneira geral, parece ter sido abordado com certa pressa. Mas apesar disso, a qualidade e a linha histórica se mantêm. No entanto, vale ressaltar que a série não perde momentos quando o assunto é criar dinâmicas de ação. As lutas e transições de cena continuam fenomenais, mantendo a tensão e o envolvimento do público.

Não é de se duvidar que Jinx ainda possa estar viva, principalmente com as diversas pistas deixadas no decorrer dos últimos episódios. Mas não dá para negar que Arcane deixa uma série de fãs empolgados para as próximas produções da Riot.

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