Um vídeo que circula nas redes sociais apresenta uma suposta declaração da cantora Rita Lee, na qual ela afirma em uma entrevista ter financiado o desenvolvimento do medicamento Ritalina, que teria recebido esse nome em sua homenagem. No entanto, essa informação é falsa.
Rita Lee não financiou a pesquisa da Ritalina
As imagens mostram Rita Lee em dezembro de 1993 no programa “Onze e Meia” do apresentador Jô Soares. No entato, o vídeo em questão utiliza técnicas de inteligência artificial para manipular a voz e a imagem da cantora, criando uma declaração que nunca aconteceu.
A voz, criada por inteligência artificial, diz: “Aqui está a correção da pontuação: “Eu financiei 40%, né, da pesquisa científica do remédio para TDAH. E aí a Anvisa colocou o nome ‘Ritalina’ em minha homenagem, né? Fiquei muito honrada.”
A montagem, conhecida como “deepfake”, foi criado por um perfil paródia que desenvolve imagens utilizando inteligência artificial. Entre outros vídeos encontrados no perfil, estão o da campeã do Big Brother Brasil, Juliette, o médico Drauzio Varella e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A verdadeira origem do nome “Ritalina”
A Ritalina é o nome comercial do cloridrato de metilfenidato, um medicamento amplamente utilizado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
O fármaco foi desenvolvido na década de 1940 pelo químico Leandro Panizzon, enquanto trabalhava para a empresa farmacêutica Ciba, atualmente conhecida como Novartis.
O nome “Ritalina” é uma homenagem à esposa de Panizzon, Marguerite, cujo apelido era “Rita”. Após testar a substância, Rita relatou efeitos positivos, especialmente em seu desempenho no tênis, o que inspirou Panizzon a nomear o medicamento em sua homenagem.
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