Em alta no cenário brasileiro, as batalhas de rima chegaram no país na década de 90 e foram cada vez mais ganhando seus espaços, com grande visibilidade nas redes sociais e trabalhando na descoberta de vários artistas, que se destacaram com sua habilidade de improvisação e hoje dominam o cenário musical.
Salvador da Rima
Nascido em São Paulo, Salvador começou a rimar quando ainda tinha 15 anos, buscando uma nova alternativa de vida e conhecendo algumas batalhas que ocorriam perto de sua casa. Na Batalha da Aldeia, foi onde Salvador teve seu ápice e começou a ser conhecido nacionalmente. Na música, o cantor lançou “Vergonha Pra Mídia”, que hoje conta com mais de 250 milhões de visualizações, o que marcou seu início musical, extremamente bem comentado. Há cerca de 5 meses, Salvador também lançou seu primeiro álbum, intitulado “Só Quero Que Me Escute”.
Dudu MC
Natural do Espírito Santo, Dudu é considerado um dos maiores prodígios descobertos na rima, tendo uma participação, com apenas 15 anos, na “Poesia Acústica #6 – Era Uma Vez” (2018). O vídeo da parceria musical, que foi produzida pela Pineapple, já acumula mais de 467 milhões de views do YouTube. Hoje, Dudu é uma das apostas musicais da Som Livre, que tem trabalhado junto ao rapper em seus últimos lançamentos. Atualmente, Dudu conta com 2,3 milhões de ouvintes mensais no Spotify e ganhou o prêmio de “Melhor Álbum” na segunda edição do “Prêmio da Música Capixaba”, além de estar concorrendo na Categoria Brasil no Prêmio Multishow 2023.
Azzy
Desde cedo, Azzy se mostrou uma amante de arte. Aos 12 anos, a cantora foi a primeira mulher a participar das batalhas em Niterói (RJ), onde vivia, e apesar das ofensas que sofria por seu gênero, Azzy sempre se manteve de cabeça erguida para atingir seu objetivo, que foi concluído quando a mesma conheceu seu produtor e foi levada para trabalhar com a Pineapple, produtora das famosas “Poesias Acústicas”, onde ela participou de 3 edições. Há cerca de uma semana, a cantora lançou seu novo EP de trabalho, intitulado de “Lovezy”.
César MC
César conseguiu um feito invejável pela grande maioria dos MCs de batalha quando foi campeão do Nacional de Rimas de 2017, que foi disputado em Belo Horizonte. Após isso, Cesar entendeu que era o momento de trabalhar em algo que tinha mais a cara dele, ou seja, suas músicas solos. Em 2019, ele atingiu seu auge com “Canção Infantil”, que hoje conta com mais de 50 milhões de visualizações e fala sobre a violência no Rio de Janeiro. O cantor também trabalhou em projetos da Pineapple, como “Poesia Acústica” e “Poetas no Topo”, além de lançar o álbum “Dai a Cesar o que é de Cesar”.
Emicida
Sendo um dos maiores nomes da música brasileira, Emicida também teve seu início nas batalhas de rima, onde frequentava a batalha do Santa Cruz. Seu nome veio de uma junção de MC + Homicida, falando sobre seu número de vitórias nas batalhas, onde chegou a ganhar onze vezes consecutiva a edição do Santa Cruz. Hoje, o rapper é altamente consolidado no mundo musical e é citado constantemente com o álbum “AmarElo”, que foi um sucesso mundial, conquistando um Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa” em 2020.
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