O ano era 1993 e o público religiosamente assistia a saga de José Inocêncio em Renascer. A trama escrita por Benedito Ruy Barbosa é a maior audiência entre as novelas das 20h nos anos 90, de modo que acumula 61 pontos de média geral.
Entre as razões para o fenômeno, as interpretações icônicas de nomes como Leonardo Vieira, Patrícia França, Fernanda Montenegro e José Wilker na primeira fase da história, exibida nos capítulos iniciais.
Dessa forma, foi neste ponto da trama, que entrou para a história um bordão lembrado através de gerações. Dita pelo Coronel Belarmino (José Wilker), a frase “É justo, é muito justo, é justíssimo”, nasceu de um improviso do ator.
Na cena em questão, Wilker esquecera o texto, de modo que para não ter de regravar a cena, disse a frase que entrou para a história não só de Renascer, mas da teledramaturgia.
Bordão mantido
Com o remake de Renascer agendado para estrear no próximo dia 22 de janeiro, o bordão do personagem permanece. Agora, Belarmino é vivido por Antonio Calloni, à medida que já pode ser visto nas chamadas dizendo o clássico bordão.
A história
Renascer acompanha a saga de José Inocêncio, que se torna um grande produtor de cacau na região de Ilhéus, na Bahia. Isso desperta a fúria do Coronel Belarmino, de modo que este faz de tudo para destruir o jovem coronel.
Há também a história de amor de José Inocêncio com Maria Santa, uma jovem ingênua por quem ele se apaixona. Dessa forma, a ação se desenvolve, a partir do romance de ambos, acentuado por disputa de terras, coronelismo e relações familiares.
Nesse ínterim, o remake deste clássico estreia 22 de janeiro na TV Globo, ocupando a vaga de Terra e Paixão, às 21h. A trama, original de Benedito Ruy Barbosa, tem a adaptação de Bruno Luperi, neto do autor.
Luperi introduz na história novas discussões, e atualiza em 30 anos as questões rurais e sociais, tão presentes na trama original.
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