Unity muda regras de monetização após polêmica com desenvolvedores de jogos

A Unity publicou uma manifestação pública nesta segunda (25) após ter se tornado o centro de atenções entre desenvolvedores de jogos. Além disso, anunciou modificações em seu plano de monetização.

Programadores que usam Unity em seus projetos tomaram um susto com um anúncio da empresa na última terça-feira (12). Em comunicado, a empresa afirmou que cobraria uma taxa por instalações de jogos que usem seus serviços – intitulado “Runtime Free”.

Desta forma, vários estúdios que utilizam os serviços da plataforma reclamaram publicamente sobre a decisão. Entre as notas, Cult of the Lamb e, The Outsiders, que está por trás do Metal Hellsingers, ameaçaram retirar seu jogos de circulação.

Unity pediu desculpas e anunciou reformulações

No domingo (17), a Unity afirmou que lamentava “pela confusão que o anúncio da Runtime Fee causou” e complementou dizendo que estava “ouvindo” todos os posicionamentos.

Na segunda-feira (25), a empresa anunciou que fará a taxa por cada instalação com projetos de jogos “criados ou atualizados usando a versão de Long Term Support (LTS) a partir de 2024”, voltando atrás em sua decisão. (via VGC).

Além disso, também reforça que o valor será descontado em projetos que superarem US$1 milhão em receita ao longo de 12 meses e que acumulem 1 milhão de “engajamentos iniciais”. Além disso, acrescenta que apenas as licenças Unity Pro e Enterprise farão parte do programa Runtime Free.

Contudo, na nota que anuncia as reformulações diante a polêmica, o diretor criativo da empresa, Marc Whitten, disse que houve uma falha de comunicação.

“Deveríamos ter conversado com mais de vocês e incorporado o parecer de vocês antes de anunciar nossa nova política de Runtime Fee” e acrescentou: “Nosso objetivo com essa política é garantir que continuemos a oferecer suporte a vocês, hoje e no futuro. Continuamos profundamente investidos na nossa engine”. 

Sair da versão mobile